A cada dois anos, a Bienal de Veneza, uma das mais importantes exposições de arte do mundo, abre suas portas para artistas de todos os cantos do planeta. Realizada desde 1895, a Bienal se consolidou como um espaço fundamental para o debate sobre as tendências mais relevantes da arte contemporânea, reunindo obras de artistas consagrados e revelando novos talentos.
Em 2024, a 59ª edição da Bienal de Veneza convida o público a mergulhar em um universo de sonhos e fantasmas, com o tema “Os Sonhos dos Fantasmas”. Nesse cenário inspirador, o Brasil se destaca com uma participação vibrante e inovadora, sob a curadoria de Adriano Pedrosa.
O Pavilhão Brasileiro: “Ka’a Pûera: nós somos pássaros que andam na terra”
O Pavilhão Brasileiro, intitulado “Ka’a Pûera: nós somos pássaros que andam na terra”, apresenta uma seleção de obras de artistas indígenas de diferentes etnias e regiões do país, tecendo um mosaico rico e complexo da arte indígena brasileira. A escolha do tema e dos artistas representou uma ruptura com as participações brasileiras anteriores na Bienal, trazendo uma nova perspectiva para a arte indígena e sua relevância no cenário artístico global.
A curadoria de Adriano Pedrosa foi fundamental para o sucesso da exposição, reunindo um conjunto de obras coesas e impactantes que trouxeram à tona a riqueza e a diversidade da arte indígena brasileira. As obras presentes no Pavilhão Brasileiro se destacaram por sua qualidade estética, poética e política, convidando o público a uma reflexão profunda sobre a arte indígena e seus desafios.
Alguns dos artistas presentes na exposição:
A importância da participação do Brasil na Bienal de Veneza 2024
A participação do Brasil na Bienal de Veneza 2024 vai além da mera exposição de obras de arte. É um convite à reflexão sobre a importância da arte indígena como forma de expressão cultural, ferramenta de resistência e agente de transformação social.
Ao dar voz à arte indígena brasileira, o Pavilhão Brasileiro se posiciona como um espaço de resistência e afirmação cultural. As obras presentes na exposição exploram temas como a cosmovisão indígena, a relação com a natureza, a luta por direitos e territórios, e a preservação da identidade cultural.
A Bienal de Veneza 2024 é uma oportunidade única para celebrar a arte indígena brasileira e refletir sobre o futuro da humanidade. O Pavilhão Brasileiro, com sua curadoria sensível e obras impactantes, é um convite imperdível para uma jornada profunda e transformadora.
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