Existe aquilo que não pode ser nomeado. Não por falta de palavras, mas porque transcende a própria capacidade da linguagem. É o Inominável: a vastidão do ser, a profundidade da sensação, o silêncio do trauma, o mistério da existência.
Na era digital, onde a realidade se dobra entre o físico e o virtual, o Inominável ganha novos ecos e manifestações. Ele reside tanto na matéria bruta que sustenta nossos corpos e constrói nossos dispositivos, quanto nos fluxos complexos e invisíveis do código e da informação.
A Arte Contemporânea se posiciona nesses limiares. Ela não explica o Inominável, mas o sente, o aponta, o ecoa. Através de diversas práticas – do tátil ao digital, do corpo ao código – artistas exploram como aquilo que escapa à nomeação se manifesta em nossa experiência do mundo, tanto em sua fundação material quanto em suas projeções virtuais.
“Ecoando o Inominável” é um convite para sentir esses ecos. Uma jornada visual e conceitual por obras que testam os limites da percepção e da expressão, revelando as profundezas indizíveis que pulsam sob a superfície de nossa realidade material e digital.
Navegue, sinta, e encontre o que as palavras não alcançam.
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